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Cap. I - Pesadelos

Os Primos vão de férias para a belíssima Riviera Italiana, hóspedes na magnífica, embora decadente, vila dos Riccobaldi, mas assim que ali chegam os mistérios sucedem-se uns atrás dos outros. A família anfitriã tem estranhos pesadelos, existem quartos proibidos no palacete que aparecem misteriosamente abertos, e um enigmático objeto acaba de desaparecer do cofre da mansão, sem que ninguém a ele possa ter acedido do exterior e sem sinais de arrombamento…

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Ao centro, 15 dos 18 habitantes do palacete durante a reunião urgente convocada após o repentino desaparecimento de algo muito precioso do cofre da mansão.

À direita, o antigo hotel Portofino Kulm, na Ligúria, um hotel histórico, inaugurado em 1908 e agora fechado, mas muito famoso no passado, pois entre os seus hóspedes habituais contavam-se celebridades como a rainha Margherita, Guglielmo Marconi ou o compositor italiano Giacomo Puccini.

Foi um dos edifícios nos quais a autora se inspirou para criar Docville, o misterioso palacete da família Riccobaldi, na ilustração à esquerda. Tommaso Riccobaldi, o antepassado dos Riccobaldi, tê-lo-ia construído quando tinha apenas 30 anos, graças ao dinheiro obtido numa aposta…

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Além d'Os Primos e dos embaixadores Torres, encontram-se no palacete os dez membros da família italiana Riccobaldi e também Gabriela e os pais Isabel e Juán Moreno, os empregados equatorianos da villa. Ao todo, trata-se de dezoito pessoas fechadas em Docville devido à pandemia.

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À esquerda e ao centro, o hotel Portofino Kulm, inserido no Parque Natural e no promontório de Portofino, frente ao qual se encontra a autora, à direita. Um cenário muito sugestivo e cheio de mistérios que Os Primos irão explorar durante a pandemia COVID-19 e que Mafalda Moutinho palmilhou durante os quatro anos em que ali viveu.

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Em cima, a segunda vila italiana na qual a autora se inspirou para criar Docville, n’O Segredo do Velho Palacete, a Villa Altachiara, também conhecida como Villa Carnarvon, por ter pertencido à família de George Herbert Carnarvon, 5º Conde de Carnarvon (à direita), financiador da expedição que levou à descoberta do túmulo de Tutankhamon, no Egito.

Alguns acreditam que a vila está assombrada, pois nela se deram estranhos acidentes ao longo dos séculos. Ali morreu a sobrinha de Lord Carnarvon, no início do século XX, caindo das encostas vertiginosas, e o mesmo aconteceu à proprietária seguinte, a condessa Vacca Agusta, no início do século XXI. O filho do homem que acabou por herdar a vila também caiu de uma janela do primeiro andar em 2006, quando tinha apenas 3 anos, e nove trabalhadores ficaram presos dentro do elevador mandado instalar pelo magnata russo que lha comprou...

Cap. I - Pesadelos

Os Primos são, assim, obrigados a permanecer em Docville durante a pandemia que acaba de ser declarada e que apanha o mundo inteiro de surpresa. A vila tem aspeto assombrado e, tal como os Riccobaldi, também eles começam a ter pesadelos. Porque se ouve música clássica em todos os compartimentos? A que se devem os ruídos que os perturbam durante a noite? Se ninguém fuma, porque cheira a tabaco? Porque fala Daniela com seres invisíveis e porque esconde Emanuele os quadros que pinta?

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À esquerda, André entra, sem querer, num dos quartos proibidos e quase atravessa o soalho. À direita, o jovem procura as primas, os tios e os Riccobaldi por toda a mansão e jardins de Docville, mas não encontra ninguém. De repente, todos aparecem como se sempre ali estivessem estado. Ao centro, os jardins da Villa Altachiara que, bem como os do hotel Kulm, serviram de inspiração à autora.

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As plantas do rés do chão e do primeiro andar do velho e misterioso palacete com mais de trinta divisões, construído em 1886 no magnífico promontório de Portofino, ao longe, ao centro.

Cap. II - Pandemia

O misterioso objeto roubado é uma valiosa e desconhecida partitura do compositor Puccini. Ao mostrar aos Primos as estantes falsas da biblioteca, Benedetta mostra-lhes também o cofre do qual a partitura desapareceu. Curiosa, Maria abre um dos livros antigos pousados na secretária e descobre que se trata do diário de 1918 do excêntrico tetravô da rapariga, Tommaso Riccobaldi, a personagem mais enigmática de Docville e o primeiro habitante daquele velho palacete cheio de mistérios…

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À esquerda e à direita, o livro de notas que a autora Mafalda Moutinho utilizou para anotar as suas ideias durante a criação d’O Segredo do Velho Palacete e que também lhe serviu de inspiração para criar o diário de Tommaso Riccobaldi, encontrado pelos Primos na biblioteca.

Versão instrumental da ária E Lucevan le Stelle, do ato III da ópera Tosca, de Giacomo Puccini

Uma das músicas que Os Primos ouvem tocar constantemente por todo o palacete e que não lhes sai da cabeça. Vai acabar por ser a chave para a resolução de um enigma muito importante nesta história…

A versão instrumental das óperas do brilhante e famosíssimo compositor italiano Giacomo Puccini (1858 – 1924) serviram de inspiração à autora durante os vários meses em que escreveu O Segredo do Velho Palacete.

Cap. III - Partitura

Cap. IV - Perdida

Camilla, num dos seus jogos de criança mimada, desaparece sem deixar rasto. Todos participam nas buscas no palacete e no bosque, mas uma violenta tempestade apanha-os desprevenidos, tornando intransitável a única estrada que liga a península ao resto da região, destruindo centenas de embarcações nas marinas vizinhas, cortando temporariamente a eletricidade e deixando-os ainda mais isolados…

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O percurso que o grupo faz no monte de Portofino à procura de Camilla, desde o palacete até à clareira. A autora frente a Portofino durante a pandemia.

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Os estragos que a tempestade faz, tornando a estrada panorâmica que liga Portofino ao resto da península intransitável e destruindo centenas de embarcações nas marinas vizinhas, neste caso, em Rapallo. Os incidentes reais que serviram de inspiração à autora tiveram lugar em 2018.

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Os encontros com javalis na Ligúria não são raros e a autora Mafalda Moutinho deparou-se com vários durante os anos em que ali viveu, inspirando-se neste para criar uma das cenas do livro. A fotografia foi tirada à distância e com muito cuidado para não perturbar o javali que seguia os nossos movimentos com muita atenção.

«(…) os javalis apareceram assim que ela entrou no bosque e se o Juán não tivesse saltado para a frente dela, para a defender, talvez o pior tivesse acontecido. A javalina atirou-se a ele e mordeu-o, e foi assim que ele ficou coxo.»*

* in, Moutinho, Mafalda, O Segredo do Velho Palacete, 1a edição, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2021.

Cap. IV - Perdida

Cap. V - Puccini

André apanha um enorme susto ao começar a ler o diário do velho Riccobaldi e descobre que este tinha sido amigo de Puccini e o convencera a compor uma ópera chamada Os Fantasmas de Docville, baseando-se talvez nos acontecimentos inexplicáveis da vila. Puccini ter-lhe-ia proposto uma caça ao tesouro, escondendo a ópera no palacete e dando-lhe um enigma e um prazo para o resolver. Riccobaldi não conseguira, Puccini entretanto falecera e a ópera ficara escondida algures na vila…

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À esquerda, o susto que André apanha durante a noite, na sua sumptuosa cama de quatro colunas. Ao centro, Puccini e Tommaso Riccobaldi numa cena relatada no diário do primeiro. À direita, o compositor Giacomo Puccini sentado ao piano frente a uma partitura.

Nessun Dorma, a famosa ária da ópera Turandot, de Giacomo Puccini, que Os Primos se habituam a ouvir pelos corredores do palacete.

Cap. V - Puccini

Cap. VI – Pináculo

Os Primos conseguem descobrir o conteúdo do enigma de Puccini. Trata-se de uma simples frase, uma ária da sua famosa ópera Tosca, que se ouve constantemente pelos corredores do palacete. Graças a esta desvendam o enigma e encontram dois objetos totalmente inesperados, o que os leva a suspeitar de outros três habitantes do palacete. Com tantos suspeitos, afinal quem será o culpado do roubo da partitura?...

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Os Primos descobrem um esconderijo secreto (à esquerda). Cartas tarot que Ana encontra dentro de uma gaveta na torre do palacete (ao centro) e um exemplo de cartas tarot verdadeiras (à direita).

Cap. VI – Pináculo

Cap. VII – Palacete

Camilla fica com febre e os Berutti transferem-se para a dependência do palacete, com receio de um caso de covid-19. Gabriela oferece-se para ir à farmácia e Os Primos, desconfiados, seguem-na. Quando a veem receber dinheiro de um estranho, suspeitam dela, mas ao regressarem ao palacete, descobrem que alguém escondeu algo dentro do gramofone e suspeitam de Barbara. Entretanto, Ana desvenda finalmente o mistério dos quadros tortos…

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Uma carta escrita por Giacomo Puccini (à esquerda) e a sua assinatura num pormenor da Tosca (à direita). Ao centro o gramofone da sala da música, nesta aventura d’Os Primos.

Cap. VII – Palacete

Cap. VIII – Presa

Os Primos descobrem que embora a sala perigosa esteja fechada por não ser segura, alguém anda a usá-la às escondidas, e esse alguém é Federico Riccobaldi, de quem passam também a desconfiar. Além disso, descobrem um elevador de cozinha com acesso ao quarto proibido e decidem investigar, mas Ana fica presa lá dentro…

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Ana fica presa dentro do elevador de cozinha durante as investigações que Os Primos fazem pelos quartos proibidos do palacete

Cap. VIII – Presa

Cap. IX – Proietti

Os Primos veem o homem que entregara dinheiro a Gabriela aproximar-se dos portões da propriedade e vão ter com ele. Está ali para se queixar dos Moreno, mas os jovens, que acabam de compreender a razão de alguns dos mistérios de Docville, convencem-no a esperar, enquanto executam o seu plano para desmascarar o culpado…

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Os Primos falam com o Sr. Proietti nos portões das traseiras de Docville, inspiradas nas traseiras do hotel Portofino Kulm (à direita).

Cap. IX – Proietti
Cap. X – Plano B

Cap. X – Plano B

Os Primos reúnem todos os habitantes do palacete no salão e, depois de eles próprios descobrirem os mistérios de Docville ainda por desvendar, acabam por revelar toda a verdade aos presentes e desmascarar os culpados. E ainda conseguem que a história tenha um final feliz…

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As rosáceas assustadoras que se veem em todos os compartimentos de Docville, com serpentes a subir por paus, como se estivessem a sair de um buraco, e que representam os bastões de Esculápio, o símbolo grego da Medicina. São o ex-libris do palacete e também elas escondem um mistério que Os Primos vão conseguir desvendar e que vai contribuir para o final feliz desta aventura.

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